quinta-feira, 26 de abril de 2007

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Novo serviço telefónico poderá evitar que mais de 13 mil utentes recorram às urgências hospitalares por mês, segundo estimativas da Direcção Geral de Saúde.
No contrato com a Linha de Cuidados de Saúde, SA, o Ministério da Saúde prevê gastar até 45 milhões de euros durante os quatro anos de duração efectiva do acordo, que terminarão em 2010.
"O INEM continua a operar como até agora. E numa situação de visível emergência a chamada é de imediato canalizada para o INEM", afirmou a sub-directora-geral de Saúde Filomena Parra, lembrando que a "taxa de inutilidade" de chamadas para o INEM é actualmente de 60 por cento. E acredita que este novo serviço permitirá aos utentes "evitar deslocações desnecessárias" e "atenuar a pressão sobre os serviços de urgência".
Ramiro Martins, administrador da empresa responsável pela linha crê que muitas das chamadas para o INEM suscitam apenas aconselhamento e cita o exemplo inglês, onde um centro de atendimento idêntico levou a um decréscimo de 72 por cento nas ligações para o serviço de emergência e gerou uma quebra de dois a três por cento ao ano no acesso aos serviços de urgência.
Com o preço de uma chamada local, os portugueses terão a receber as suas chamadas mais de 300 profissionais, entre os quais 260 enfermeiros, num centro de atendimento que funcionará todos os dias do ano, sem interrupções.

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